ESCULTO-PINTURAS: 30 ANOS DE CRIAÇÃO NESTOR CANDI
ABERTURA 14/12/2016, às 19:30 VISITAÇÃO 15/12/2016 a 24/2/2017
O artista
argentino Nestor Candi reúne pinturas e esculturas criadas entre 1987 e
2016, em exposição que demonstra as relações entre seus trabalhos bi e
tridimensionais, reunindo obras executadas com fragmentos de ferro soldados e
outras com tintas, verificando-se construção convicta de formas em visível
equilíbrio, mediante recortes, dobras, aplicação de cores sobrepostas com
harmonia, que tornam evidente a identidade do artista e revelam os
processos sucessivos desenvolvidos nesses 30 anos de criação permanente.
NA SALA ANEXA
GRÁFICA MENTE MOTU
ABERTURA 14/12/2016, às 19:30 VISITAÇÃO 15/12/2016 a 24/2/2017
Moisés
Tupinambá, também conhecido como Motu, apresenta trabalho icônico com linhas urbanas de
identidade contemporânea. Seus temas, influenciados pela cultura pop, giram em
torno de paisagens urbanas e personagens dotados de certo humor. O artista explora técnicas e suportes
diversos, tendo em sua produção trabalhos em desenho, pintura, litogravura,
xilogravura e cerâmica.
NA SALA DO ARCO
RELICÁRIO PELA VIDA LARA ESPINOSA, MILENA KUNRATH, SANDRA MENESES E SUZANA CAMPOZANI
ABERTURA 14/12/2016, às 19:30 VISITAÇÃO 15/12/2016 a 24/2/2017
Trabalhos
que remetem a elementos da natureza em impressões imaginativas de grupo que resultaram
na composição de um “Relicário”. As artistas revelam que em suas lembranças “imprime-se
o espírito de algo que não mais existe, ou que tende a desaparecer, mas que
ainda tem capacidade de transformação para uma nova História”. Nesse contexto,
a reunião dos materiais se deu de forma natural, uns como extensão dos outros.
Raízes, sementes, folhas e pequenas plantas do jardim se agregaram ao cotidiano
de fazer cerâmica, reunidas como acervo particular, tátil e visual.
NA CIRCULAÇÃO E ÁREAS EXTERNAS
ALÉM DA PAISAGEM BIANCA SANTINI
ABERTURA 14/12/2016, às 19:30 VISITAÇÃO 15/12/2016 a 24/2/2017
A proposta da
exposição Além da Paisagem busca transpor para o espaço a forma como a
paisagem é percebida e modificada, a partir de deslocamento e percepção
fenomenológica e de sentido. Neste processo, a poética do trabalho traduz
elementos do real para o imaginário, do lado externo para o lado interno,
provocando uma ativação do espaço e um desenho da paisagem mediado pelo corpo. A partir de caminhadas pela cidade de Porto Alegre, percorrendo ruas, praças e
parques com foco no olhar sobre a paisagem, onde galhos, raízes, troncos de
árvores vislumbram um desenho no espaço, diversos elementos constroem um acervo e
funcionam como laboratório de pesquisa a céu aberto, onde são registrados ou
coletados para desenvolver pinturas, desenhos, objetos e instalações. A saída de campo e o deslocamento são pontos essenciais
para a produção do trabalho atual de Bianca Santini, embora não explicitados na
exposição. As alterações climáticas e o excesso de chuvas e temporais que
ocorreram no último verão em Porto Alegre, alteraram a paisagem e a percepção
sobre ela. Em Além da Paisagem,
Bianca faz uma instalação de uma árvore, construída com uma estrutura de espuma,
arames, canos metalizados, manta térmica, revistas e roupas usadas no hall do espaço
cultural do IAB, com raízes que se alastram no espaço externo. Um outro
olhar sobre sua pesquisa e sua produção revela a paisagem como ponto de
partida e para além dela, em que novos elementos são agregados e a partir deles
outros questionamentos relacionados à identidade e à memória começam a tomar
relevância no processo de criação.