NA SALA NEGRA
CRUZAMENTOS CROMÁTICOS  ANGELA ZAFFARI
ABERTURA 18/5/2016, às 19:30   VISITAÇÃO 19/5 a 24/06/2016, das 14 às 20h.

Experiências e reflexões sobre a pintura e a cor são apresentadas através de trabalhos com fitas de cetim de Angela Zaffari, e alguns trabalhos ainda permanecem no suporte tradicional da tela, mas apontando para o rompimento de algumas amarras no que diz respeito a autonomia da matéria, embora mantendo o foco na sua produção, na repetição sem perder de vista a poética do seu fazer artístico. O conceito mais tradicional e genérico de pintura refere-se à técnica que aplica pigmento em forma líquida a uma superfície a fim de colori-la, atribuindo-lhe matizes, tons e texturas. Mas devido à variedade de experiências entre diferentes meios e o uso da tecnologia digital o conceito de pintura é ampliado para uma representação visual através das cores em suportes variados, levantando a discussão sobre o próprio conceito de pintura. O trabalho de Angela Zaffari reflete sobre uma série de ações do seu fazer artístico. Incansável na produção de suas tramas e cruzamentos cromáticos, antes produzidas apenas em acrílica sobre tela, busca novas experiências pictóricas, mas desta vez sem tinta. Resignifica a fita de cetim, parte da sua memória de infância quando sua mãe lhe prendia o cabelo e arrematava com um laço de fita, trazendo para o campo da arte um elemento do cotidiano.


















NA SALA ANEXA
VULTO  ANDERSON LUIZ DE SOUZA, DIANE SBARDELOTTO, PAOLA ZORDAN, RAFAEL SOUZA E SIMONE FOGAZZI
ABERTURA 18/5/2016, às 19:30   VISITAÇÃO 19/5 a 24/06/2016, das 14 às 20h.

A exposição Vulto advém de pesquisas acadêmicas que envolvem estudos gráficos, pictóricos e performáticos em torno da figura. As obras são produções individuais de membros do grupo de pesquisa ARCOE, Arte, Corpo e enSigno (CNPq), coordenado pela professora Paola Zordan, numa ação do Movimento Apaixonado pela Liberação de Humores Artísticos, o M.A.L.H.A. São trabalhos que estendem temas desenvolvidos em dissertações e trabalhos de conclusão de curso à poéticas não circunscritas ao que a pesquisa textualiza. Vulto é a figura imprecisa, mas também a figura volitiva, em volição, movimento, onde gesto, linhas, massas de cor e volumes criam um corpo mais voluptuoso do que estruturado. O que se mostra são corpos e rostos indefinidos, em fases e localizações distintas, mas todos movimentam-se entre estender, circular, envolver, se contorcem em estágios de ser, deixar de ser para vir a ser outra coisa.  As cinco produções tratam dos problemas da representação, do gesto e da criação de faces, pensando anatomias, superfícies e abstrações. Poéticas visuais próprias, envolvidas numa só pesquisa filosófica sobre o corpo, apresentam inscrições figurativas fugidias, todas expressas pelo conceito de vulto, em desenvolvimento junto a estudos deleuzianos e esquizoanalíticos sobre a dobra e os estratos de subjetivação.























NA SALA DO ARCO
ENTRELAÇADOS  MAGNA SPERB E DÉBORA LACROIX
ABERTURA 18/5/2016, às 19:30   VISITAÇÃO 19/5 a 24/06/2016, das 14 às 20h.

Os módulos RECORTES fazem parte da série ENTRELAÇADOS, criada pela artista Magna Sperb em parceria com a designer Débora Lacroix. Os ENTRELAÇADOS foram construídos a partir de um estudo sobre as tramas de tecidos, redes e telas, e transpostos para a linguagem plástica através de recortes eletrônicos sobre chapas de metal oxidado. Para esta exposição, 21 peças dos RECORTES compõem uma instalação no espaço, em que os módulos se espalham pelas paredes, construindo caminhos como desenhos num campo expandido. O diálogo entre as tramas e o espaço, se enredam num mix de arte, arquitetura e design.




















NAS ÁREAS EXTERNAS
IABrasil/IABeabá  
2 St. Arte Urbana: LEONARDO PEREIRA E PAULO FUNARI
ABERTURA 18/5/2016, às 19:30   VISITAÇÃO 19/5 a 24/06/2016, das 14 às 20h.

A proposta de intervenção deste projeto criado pelo grupo 2 St. Arte Urbana trata-se de uma ocupação do espaço dos tapumes na fachada do Solar do IAB, através de uma pintura mural que será realizada em tinta acrílica sobre a madeira. Este trabalho é o resultado do esforço de pesquisa e interesse recente dos artistas pela pintura abstrata, cuja influência pode ser buscada principalmente nos pintores americanos das décadas de 40, 50 e 60 do século XX. A influência da Street Art, graffitis e pichações encontrados em espaços urbanos também é percebida na utilização de grafismos de letras, números e sinais – os cartazes e placas informativos feitos a mão e de origem popular que estão espalhados pela cidade também contribuíram na construção estética deste trabalho.