>> HISTÓRICO DAS EXPOSIÇÕES ANTERIORES . . .
NA SALA DO ARCO:
ABERTURA 14/8/2013, às 19h30min. VISITAÇÃO 15/8 a 6/9/2013, 14 às 20h.
O
projeto tem como fonte de pesquisa o espaço urbano; a serialidade dos grandes
centros. “... o espaço habitável como metáfora da existência ; a musicalidade
dos corpos que se entrelaçam como formas eróticas no espaço publico e
cotidiano; a paisagem como cena mental, artificial; a indiferença do olhar; a
figuralidade de um corpo social, de uma comunidade, as distinções sociais; ... a
serialidade... como método alegórico ou como metáfora da fragilidade da vida;
as continuidades de costumes na diversidade mais radical de espaços e lugares;
o habito, a alienação do trabalho, a resistência metódica e repetitiva dos
gestos; as figuras fraturadas do autorretrato; a intimidade, o desejo, o
submundo;...”
(Oramas) Luís Peres, Guia da Exposição Trigésima
Bienal de São Paulo,
A Iminência das Poéticas, 2012, p.25
Marli
Amado de Araújo é natural de Caçapava do Sul. Mantém, desde 1997, o Atelier 17
onde desenvolve propostas de arte contemporânea bi e tridimensionais,
instalações e intervenções no espaço urbano. Dirigiu o Museu de Arte
Contemporânea do Rio Grande do Sul-MAC RS, e o Instituto Estadual de Artes
Visuais, de 2003 a
2007. Participou de exposições e concursos internacionais de escultura na
Argentina e no Uruguai. Foi presidente da Associação dos Escultores do RS, de 1993 a 1997. Como professora
do Atelier Livre de Porto Alegre de 1993 a 1997, realizou com seus alunos várias
exposições, instalações e intervenções sobre o Arroio Dilúvio. Coordenou
comissões de Cultura e Ecologia quando foi da direção do CPERS Sindicato de 1987 a 1990.
NA SALA NEGRA:
ASPAS ANDERSON NEVES, CHRISTIAN DUARTE, CLEITON GOMES, ELISANDRO SOARES, FRANCINE AMARAL, GABRIEL SEZERÁ, GABRIEL SOUZA, GRAZIELE LANES, GUILHERME OLIVEIRA, JAMES MICHEL PIRES, LEONARDO DELGADO, LUCAS STURZA DA ROSA, VITÓRIA CAMARGO, YGOR KERCHER, WALTER KARWATZKI (ORG.)
ABERTURA 14/8/2013, às 19h30min. VISITAÇÃO 15/8 a 6/9/2013, 14 às 20h.
Foto de Anderson Neves
A exposição fotográfica “ASPAS” é o resultado do trabalho dos 14 estudantes que participaram do curso de fotografia desenvolvido entre maio e dezembro de 2012, da parceria entre o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – Campus Porto Alegre e as Escolas Municipais Especiais de Ensino Fundamental Professora Lygia Morrone Averbuck e a Escola Professor Elyseu Paglioli. Essa prática possibilitou que jovens em vulnerabilidade de exclusão social pudessem exercer a socialização no contexto que fazem parte, vivenciando, assim, o sentimento de pertencimento – necessário a qualquer ser humano. Esta exposição apresenta imagens dos três temas trabalhados: fotografia artística, do cotidiano e da cidade. Cada estudante fotografou espontaneamente os temas e participou da curadoria na escolha do coletivo. A cidade de Porto Alegre foi o grande palco de aprendizado para todos. Visitar instituições de arte, igrejas, praças e sedes do poder, foi para muitos o primeiro e verdadeiro contato com a cidade. Ao longo do curso eles realizaram outra prática fotográfica que foi a do retrato. Cada um dos estudantes fotografou outro colega em situações de pose ou espontaneamente. Porque do retrato? O retrato é a maneira mais direta de se ver no outro e de reconhecer o outro! Nesse contexto, o ato de fotografar pode desenvolver afetos, sentidos, significados e ressignificados. Ao utilizar a fotografia como instrumento de inclusão social temos o anseio de mexer com a comunidade à nossa volta, de modo a integrar indivíduos e plantar sementes valiosas de combate ao preconceito.
A exposição fotográfica “ASPAS” é o resultado do trabalho dos 14 estudantes que participaram do curso de fotografia desenvolvido entre maio e dezembro de 2012, da parceria entre o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – Campus Porto Alegre e as Escolas Municipais Especiais de Ensino Fundamental Professora Lygia Morrone Averbuck e a Escola Professor Elyseu Paglioli. Essa prática possibilitou que jovens em vulnerabilidade de exclusão social pudessem exercer a socialização no contexto que fazem parte, vivenciando, assim, o sentimento de pertencimento – necessário a qualquer ser humano. Esta exposição apresenta imagens dos três temas trabalhados: fotografia artística, do cotidiano e da cidade. Cada estudante fotografou espontaneamente os temas e participou da curadoria na escolha do coletivo. A cidade de Porto Alegre foi o grande palco de aprendizado para todos. Visitar instituições de arte, igrejas, praças e sedes do poder, foi para muitos o primeiro e verdadeiro contato com a cidade. Ao longo do curso eles realizaram outra prática fotográfica que foi a do retrato. Cada um dos estudantes fotografou outro colega em situações de pose ou espontaneamente. Porque do retrato? O retrato é a maneira mais direta de se ver no outro e de reconhecer o outro! Nesse contexto, o ato de fotografar pode desenvolver afetos, sentidos, significados e ressignificados. Ao utilizar a fotografia como instrumento de inclusão social temos o anseio de mexer com a comunidade à nossa volta, de modo a integrar indivíduos e plantar sementes valiosas de combate ao preconceito.
Walter Karwatzki
Professor do IFRS – Campus Porto Alegre
NA SALA ANEXA:
ESPAÇOS FOTOGRÁFICOS CINTHIA SFOGGIA, CLARA FIGUEIRA, JORGE BRAGANÇA, LÍVIA MARTINS, MARA RADÉ, NECA SPARTA, NEIDE C. PINTO, NEUSA THOMÉ, SÉRGIO BOHER
ABERTURA 14/8/2013, às 19h30min. VISITAÇÃO 15/8 a 6/9/2013, 14 às 20h.
Foto de Sérgio Boher
ESPAÇOS FOTOGRÁFICOS é um projeto desenvolvido pelos artistas Cinthia Sfoggia, Clara Figueira, Jorge Bragança, Lívia Martins, Mara Radé, Neca Sparta, Neide C. Pinto, Neusa Thomé e Sérgio Bohrer, sob a orientação de Silvia Giordani. A partir da investigação do espaço através da fotografia e da leitura do texto O Aleph, os participantes foram desafiados a se colocarem no lugar do personagem de Jorge Luis Borges (2008) e a buscarem um ângulo do qual pudessem enxergar, através da câmera fotográfica, aquele “ponto do espaço que contém todos os pontos”. Nesta proposta, o olhar prevalece como o principal instaurador da fotografia, pois cada artista delimita aquele que, dentro das muitas possibilidades do Aleph, é o ponto onde se constroem pensamentos e imagens. Dentro deste contexto já foram registrados o Centro Municipal de Cultura, a Casa dos Bancários e, agora, o Solar do Instituto de Arquitetos do Brasil. A ideia é a de explorar locais onde existam espaços espositivos, observando e registrando, buscando um ângulo especial de representação, para assim, ao final do processo, os artistas devolverem aos usuários o seu local de convívio diário sob um novo ponto de vista, na forma de exposição.
Foto de Sérgio Boher
ESPAÇOS FOTOGRÁFICOS é um projeto desenvolvido pelos artistas Cinthia Sfoggia, Clara Figueira, Jorge Bragança, Lívia Martins, Mara Radé, Neca Sparta, Neide C. Pinto, Neusa Thomé e Sérgio Bohrer, sob a orientação de Silvia Giordani. A partir da investigação do espaço através da fotografia e da leitura do texto O Aleph, os participantes foram desafiados a se colocarem no lugar do personagem de Jorge Luis Borges (2008) e a buscarem um ângulo do qual pudessem enxergar, através da câmera fotográfica, aquele “ponto do espaço que contém todos os pontos”. Nesta proposta, o olhar prevalece como o principal instaurador da fotografia, pois cada artista delimita aquele que, dentro das muitas possibilidades do Aleph, é o ponto onde se constroem pensamentos e imagens. Dentro deste contexto já foram registrados o Centro Municipal de Cultura, a Casa dos Bancários e, agora, o Solar do Instituto de Arquitetos do Brasil. A ideia é a de explorar locais onde existam espaços espositivos, observando e registrando, buscando um ângulo especial de representação, para assim, ao final do processo, os artistas devolverem aos usuários o seu local de convívio diário sob um novo ponto de vista, na forma de exposição.
NA CIRCULAÇÃO
ESCULTURAS HENRIQUE RADOMSKY
Dizer
algumas palavras sobre a obra de Radomsky é muito fácil e ao mesmo tempo muito
difícil. A simplicidade e complexidade de sua obra é uma dicotomia muito
marcante e presente em toda a sua criação. Em suas esculturas a leveza das linhas
e o movimento das formas se apresentam como as qualidades mais importantes de
seu trabalho. A temática usada por ele é muito abrangente, e trabalha com
situações do cotidiano de uma forma impar, levando para suas peças detalhes de
uma sutileza e sensibilidade impecável. Trabalha também figuras lendárias e da
mitologia, buscando e recriando elementos com extrema habilidade. A figura
humana, tanto masculina como a feminina, também compõe seu repertório, sendo muito
hábil em expressar a sensualidade em seus personagens. É versátil no trabalho
com materiais tão diversificados. Radomsky não trabalha só com a escultura, é
multifacetado. Porém, é na escultura que ele mais se sobressai. Com
temperamento tranqüilo, esconde um arsenal de potencialidades criativas. Não só
suas qualidades artísticas, mas sua amizade, honestidade, integridade de
caráter, fazem dele um profissional pleno. E essas qualidades associadas ao seu
talento e criatividade o fazem verdadeiramente um grande artista. Radomsky se destaca
como um dos grandes representantes da escultura do Rio Grande do Sul.
Arq. Honores Mambrini
Professor de Arquitetura
Professor de Arquitetura