Galeria Espaço IAB
Galeria de Arte do Instituto de Arquitetos do Brasil
Org.: Adriana Xaplin e Vinicius Vieira
Ponto de Cultura Solar do IAB. Rua Gal. Canabarro, 363
Centro Histórico. Porto Alegre, RS. Brasil
(51) 3212 2552.  www.iabrs.org.br

Nascentes
VERÔNICA VAZ
Curadoria de Lucas Vilela Souza
ABERTURA 31/10/2019, às 19:00   VISITAÇÃO ATÉ 29/11/2019. SALA DO ARCO DO IAB 
Desde os anos 70, artistas têm provocado novas compreensões acerca das questões ambientais. A grande urbanização e a ameaçadora perda de contato com a natureza, bem como questionar: onde é estar ao ar livre? É uma dialética entre o hedonismo e a sustentabilidade, e é isso que Verônica Vaz propõe ao cobrir com grama o chão da sala expositiva na instalação Nascentes. Queremos estar dentro? Queremos estar fora? 




Ruína
BRUNO ÉDER
Curadoria de Chico Soll
ABERTURA 31/10/2019, às 19:00   VISITAÇÃO ATÉ 29/11/2019. SALA ANEXA DO IAB 
Partindo da deriva, Bruno Éder coleta do urbano os processos de mudança de sua paisagem. Nesse exercício, o artista descobre não-lugares que ganham este título pelo antagonismo de uma cidade projetada a afastar e inibir as pessoas. A hostilidade dessas ações funcionam, então, como um gatilho para a produção do artista, que explora na pintura e na escultura as camadas escondidas pelo concreto cinza e suas lanças afiadas.




Capelas & Ermidas - Arquitetura no espaço, vestígios no tempo 
ANDRÉ ANTUNES E ZÉ MARCOS GUIMARÃES
ABERTURA 31/10/2019, às 19:00   VISITAÇÃO ATÉ 29/11/2019. SALA NEGRA DO IAB 
O projeto "Capelas & Ermidas - Arquitetura no espaço, vestígios no tempo", idealizado pelo fotógrafo André Antunes e pelo artista gráfico Zé Marcos Guimarães, pretende revelar as capelas e ermidas construídas pela colonização italiana, parte importante da identidade do Rio Grande do Sul. O registro nas fotografias contribui com a arte e a memória regional brasileira. Resgatar a história de um povo e mantê-la presente para as próximas gerações é uma fundamental tarefa antropológica para a sociedade, e tem, na fotografia, uma ajuda bastante eficaz. O projeto pretende oferecer um novo olhar interpretativo sobre a cultura italiana da serra gaúcha, almejando contribuir com um passo a mais na trajetória dos artistas envolvidos no projeto.




Universo 
RICARDO CARDOSO
ABERTURA 31/10/2019, às 19:00   VISITAÇÃO ATÉ 29/11/2019. ÁREAS EXTERNAS DO IAB 
“O ponto de partida do antigo pensamento geométrico não é uma rede de definições ou abstrações intelectuais, mas uma meditação sobre unidade metafísica, seguida de uma tentativa por simbolizar visualmente e contemplar a ordem pura e formal que surge desta incompreensível unicidade". Este parágrafo, retirado do livro Geometria Sagrada, de Robert Lawlor, é parte de estudos que inspiram o artista. Ao encontrar a motivação para criar e compor sua obra com a materialidade do aço e a relação entre figura e forma, o processo criativo de Ricardo Cardoso sugere inúmeras possibilidades de leitura.


25° PEQUENO BRONZE DA AEERGS
Homenagem a Xico Stockinger
ASSOCIAÇÃO DOS ESCULTORES DO RS - AEERGS
Artistas: Adriana Giora, André Venzon, Angela Pettini, Antonio Caringi, Antônio Sobral, Arminda Lopes, Bruno Segalla, Che Kalika Gomes, Cláudia Stern, Débora Irion, Eloísa Tregnago, Guma, Hélio Fróes, Hidalgo Adams, Jorge Schroder, Lecy Fischer, Marcos Strey, Marília Fayh, Mario Cladera, Neca Lahm, Patrícia Langlois, Rejane Wagner, Sônia Seibel, Ubiratan Fernandes, Valeska Lajus, Vasco Prado e Xico Stockinger (homenageado). 
ABERTURA 8/8/2019, às 19:00   VISITAÇÃO ATÉ 9/9/2019. SALA ANEXA DO IAB 
O Pequeno Bronze chega em sua 25° edição! É uma exposição de escultura que teve suas primeiras realizações na Divisão de Cultura da Secretaria de Educação da Prefeitura de Porto Alegre no inicio dos anos 80. Após algumas edições, a AEERGS passou a realizar o projeto em diversos municípios do Rio Grande do Sul. Nessa edição conta com a participação de 27 artistas, apresentando um mosaico diversificado da produção escultórica do Estado, com obras em pequenos formatos, tendo o bronze como material definidor, podendo, no entanto, ser concebido junto a outros materiais. O conceito questiona o suporte e o próprio material, criando assim uma rica prospecção de possibilidades no desafio proposto. Algumas obras compõem o núcleo histórico, como Antonio Caringi, Vasco Prado, Gomercindo Pacheco da Silva (Guma) Bruno Segalla e Francisco Stockinger, este último, homenageado no centenário de seu nascimento. A produção de pequenos bronzes,  muito difundida entre os séculos XVII e XIX em toda a Europa, agregava a joalheria, a decoração e o design de objetos. A partir do inicio do século XX os artistas modernistas continuaram produzindo nessa escala, porém dando um valor independente como obra autoral, chegando à contemporaneidade como um processo vivo e em constante evolução. A 25° edição do Pequeno Bronze da AEERGS faz parte de um conjunto de eventos que este ano estão sendo realizados em homenagem ao centenário do nascimento do escultor Francisco Stockinger, através de parceria da Associação dos Escultores do RS – AEERGS com a Secretaria Municipal da Cultura de Porto Alegre – SMC/PMPA e a Secretaria de Estado da Cultura – SEDAC/RS, através do Instituto de Artes Visuais – IEAVi. 



BRINCAR É COISA SÉRIA
CLÁU PARANHOS E LEANDRO SELISTER
ABERTURA 8/8/2019, às 19:00   VISITAÇÃO ATÉ 9/9/2019. SALA DO ARCO DO IAB 
Partindo de poéticas semelhantes e ao mesmo tempo bastante distintas, os artistas Cláu Paranhos e Leandro Selister têm em comum a criação de bonecos. Sejam eles costurados de forma desordenada, remetendo à ancestralidade e sustentabilidade ou criados a partir de uma cultura contemporânea robótica pop, por imitarem seres (pessoas, animais, híbridos ou robôs). Bonecos são brinquedos emocionais, que convidam à introspecção, lugar onde exercitamos o próprio cuidado de si e do outro. Brincar é a primeira relação da criança com o mundo. O brincar aproxima e facilita contato e relações, à medida que desarma as pessoas e torna leve a abordagem de assuntos complexos. Estes dois artistas trazem, em suas poéticas, o lúdico e o brincar pelo viés da arte e, especialmente para a Galeria Espaço do IAB, dialogam entre si com as diferenças e semelhanças, produzindo uma ambientação com resultado estético singular e curioso que convida o público a imergir num universo lúdico, refletir e reinventar a própria subjetividade nesta complexa e (por que não?) divertida experiência da existência. Para a abertura da exposição, a dupla convidará o público a comparecer vestido à fantasia e, assim, participar de uma situação artística única e inusitada, certamente inesquecível, como a arte deve ser.




TERRAGRITA
PAULO CORRÊA
ABERTURA 8/8/2019, às 19:00   VISITAÇÃO ATÉ 9/9/2019. CIRCULAÇÃO DO IAB 
Traços, rastros afros e cortes profundos na carne do papelão buscam a dor da terra que grita nas encostas, nos rios e nos campos. O percurso do homem sob o planeta terra deixa marcas visíveis de animal poluidor sem limites. A exposição TERRAGRITA de Paulo Corrêa convida o observador para dialogar com o caos planetário nas figuras humanas destroçadas e engolidas pelo fazer contemporâneo, mas que resistem com a força das figuras de referência afro-brasileira para sobreviver. (Lisete Bertotto, inverno 2019).




CARTAS PATRIMONIAIS
RENATA GALBINSKIH
ABERTURA 8/8/2019, às 19:00   VISITAÇÃO ATÉ 9/9/2019. SALA NEGRA DO IAB 
A exposição Cartas Patrimoniais da artista Renata GalbinskiH propõe questões referentes a preservação, memória e valorização cultural através da arquitetura estampada nas fachadas de prédios históricos, mediante pintura e fotografia. As janelas, portas e fachadas dos prédios históricos são impressos em fotografia sobre canva, que posteriormente são colados nas pinturas em que a artista trabalha a imagem através de sobreposição de camadas de tinta veladas, como uma relação direta da sobreposição do tempo sobre nossa memória e a nossa identidade cultural. Também se sobrepõem planos em que a artista constrói e desconstrói a matéria, a imagem, a memória. São inseridas nestas pinturas uma letra e um número como referência às cartas patrimoniais, no qual dão nome às obras, e por vezes pedaços destas cartas são transcritas na tela em tinta dourada ou metálica, dando o real valor de sua importância, trazendo ao espectador elementos para instigar sua curiosidade e quiçá o interesse pelo patrimônio.



O QUE NOS LEVA A ALGUM LUGAR
SANTIAGO POOTER
ABERTURA 30/5/2019, às 19:00   VISITAÇÃO ATÉ 1/7/2019. SALA ANEXA DO IAB 
A exposição do artista Santiago Pooter, com curadoria de Anelise Valls, apresenta uma série que aborda a memória urbana-social e o estético-político da fachada de edificações. Os trabalhos, em sua maioria, feitos a partir da extração de cartazes das ruas de Porto Alegre, revelam rostos e corpos humanos rasgados, fragmentados e deturpados, ao mesmo tempo em que escondem e esquecem identidades. Fotografias também estão presentes, e trazem para diante aquilo que não se mostra, mistério insondável, captura de silêncios e desgastes, sobras de qualquer cidade contemporânea. O jogo que acontece neste descame urbano permite perguntar. O que está em obra na obra de arte? Santiago Pooter produz saídas do estado encoberto para o estado do desvelamento. Trata-se de pensar a obra como um acontecer: o que nos leva a algum lugar; é o próprio desvelamento da obra que instaura um lugar outro, que possibilita uma verdade, um acontecimento. O lugar está posto em obra, que se mantém em vigente permanência e transfiguração. Este lugar é possível na desocultação, no instalar de um sítio que perpassa o encobrimento do habitual sobre o inabitual originário. O convite está feito: distinguir e confrontar um lugar onde nunca se esteve antes. 





CORPO OCULTO
ELISA ZATTERA
ABERTURA 30/5/2019, às 19:00   VISITAÇÃO ATÉ 1/7/2019. SALA NEGRA DO IAB 
A exposição Corpo Oculto de Elisa Zattera, com curadoria de Mario Cladera, trás obras que, apesar do caráter abstrato, carregam em seu dinamismo a lembrança do corpo. Deixar envolver-se pela harmonia das formas, que incorporam ares de mistério, com nosso olhar instigado a percorrer movimentos da linha, que ora é parte de dentro, ora é parte de fora. Nesse conjunto os vazios preenchem o espaço mais do que a matéria.





SACADA CULTURAL
CRIS EIFLER E DANI CEZAR
ABERTURA 30/5/2019, às 19:00   VISITAÇÃO ATÉ 1/7/2019. CIRCULAÇÃO DO IAB 
Como podemos reinserir a pluralidade em um contexto de censura e intolerância? Romantizar o ódio como forma de argumento, sucatear o que é público, retirar direitos. O que isso revela sobre nós? É isso que viemos reivindicar. Uma exposição de arte, uma exposição de corpos. Sacada cultural é um exercício de reflexão sobre arte e sociedade.





COOPERAÇÃO
TOMAS BARTH
ABERTURA 30/5/2019, às 19:00   VISITAÇÃO ATÉ 1/7/2019. SALA DO ARCO DO IAB 
A exposição COOPERAÇÃO parte de uma reflexão do artista Tomas Barth sobre nossa sociedade, atenta e em largo desenvolvimento na área da comunicação, mas com um longo caminho a percorrer em relação à preservação do planeta como uma cultura coletiva. Para Barth a sociedade em geral ainda é muito individualista e pouco cooperativa, apesar de várias iniciativas neste sentido.



ENTRE DOIS
Caroline Veilson 
ABERTURA 23/10/2018, às 19:00   VISITAÇÃO ATÉ 30/11/2018. SALA NEGRA DO IAB 
É no espaço entre dois que ocorre a transposição da imagem, uma conexão no espaço e tempo que revela o semelhante através do contato entre a matriz e o papel. Nessa série de gravuras, Caroline Veilson trabalha com objetos do seu convívio diário, a fim de ressignificá-los através da gravura. São os rastros, a memória do utensílio, que se fundem em um resultado estético e experimental. Ela apresento alguns resultados da sua pesquisa em gravura, envolvendo a técnica da litografia waterless, feita com matrizes reaproveitadas de placas offset, e também a manufatura do papel como suporte para as imagens.




QUAL ARTE É LIVRE?
Grupo Insubmissões: Adela Bálsamo Armando, Ana Rocha, Anderson Neves, Fátima Pinto, Leonardo Loureiro, Louise Soares, Lucca Curtolo, Luci Sgorla, Paula Ruszkowski, Roberta Agostini, Sandro Belloríni, Soraya Girotto, Taila Idzi.
ABERTURA 23/10/2018, às 19:00   VISITAÇÃO ATÉ 30/11/2018. SALA ANEXA DO IAB 
Insubmissões realiza mais uma exposição coletiva. Dessa vez será como uma metamorfose, colocando que toda pergunta merece resposta. Com pluralidade de informações oriundas de uma urna colocada no mesmo espaço do IAB em 2017, o grupo se expressa novamente, como se raízes surgissem brotando da parede ao encontro de todos, abraçando-os, respeitando cada um, envolvendo-os com a aura que só a arte promove. A arte é livre quando? Quando ganha um sim ou não? Quando transcende? Quando é óbvia? Quando causa polêmica ou é indiferente? Quando transforma? A urna tem a resposta exata ou é apenas uma orientação para onde devemos ir? O Insubmissões tem por característica trabalhar com encontros, possibilidades, investigações, potências, tensões, identidades, diálogos, rupturas, relações, curiosidades e liberdade. Esse grupo é livre? Tudo provém de uma urna? Insubmissões responderá. 

(Imagem: obra de Luci Sgorla)




SÓLIDO
Antonio Mainieri
(Curadoria Caroline Hädrich)
ABERTURA 23/10/2018, às 19:00   VISITAÇÃO ATÉ 30/11/2018. SALA DO ARCO DO IAB 
O resultado do processo de verticalização do centro da capital gaúcha se mostra visível em seus espaços com características residuais, de uso indefinido. Jogos de fachadas compostas por grandes paredes cegas e antigas construções, que aguardam arranha-céus vizinhos que nunca foram e talvez nunca serão construídos, restam como duros planos chapados, carregados de manchas do tempo. Através de imagens que podem ser identificadas como “anti-postais”, Antonio Mainieri desvenda o reverso invisível do cotidiano das cidades quase secretas contidas nas entranhas do bairro.





CORPO VAZADO
Ricardo Aguiar 
ABERTURA 23/10/2018, às 19:00   VISITAÇÃO ATÉ 30/11/2018. PÁTIO DO IAB 
O trabalho do escultor Ricardo Aguiar em exposição no Solar do IAB demonstra a busca do artista em aprofundar-se nas possibilidades que a pedra permite, através da sua percepção como ser sensível. Aguiar reforça que a expressão artística depende de uma sinceridade profunda, e ao interferir na estrutura busca o lado de fora que pode existir internamente.




Núcleo de Arte Impressa / Instituto de Artes - UFRGS
AMANDA CHARÃO, ANA PAULA POLLOCK, ÁRIO GONÇALVES, ARNALDO DRUMMOND, BRUNO TAMBORENO, CAROLINE VEILSON, JORGE RICO, JULIA MOREIRA, MARIA GALANT E SARA WINCKELMANN. HELENA KANAAN (ORG.) 
ABERTURA 15/08/2018, às 19:00   VISITAÇÃO ATÉ 14/09/2018. SALA ANEXA DO IAB 
O Núcleo de Arte Impressa é um grupo de pesquisa e extensão do Instituto de Artes da UFRGS. A proposta é investigar através da prática reflexiva diferentes modos de gravar e de imprimir imagens. Transferências que possibilitam e problematizam o múltiplo buscando diferenças. O grupo, através da extensão, recebe artistas, professores e críticos organizando cursos, palestras e workshops abertos à comunidade. Litografia, silckscreen, monotipia, frotagem, carimbo, xilogravura, litowaterless e photolitografia nos levam a uma compreensão da história e da contemporaneidade da arte impressa. Helena Kanaan - coordenadora do NAI.



ALICE – Um diálogo Gráfico
ALICE TILL, FERNANDO PICCOLI E GUS BOZZETTI
ABERTURA 15/08/2018, às 19:00   VISITAÇÃO ATÉ 14/09/2018. SALA DO ARCO DO IAB 
Em tempos em que a tolerância e a empatia parecem valer pouco, o diálogo é a única maneira de reverter esse processo. É a partir daí que se desenrola o trabalho de Alice Till, Fernando Piccoli e Gus Bozzetti. Construído aos poucos, em que cada um dos envolvidos tinha uma história a contar e um caminho a ser desvendado em conjunto. Nas fotos em preto e branco, feitas em câmera analógica, Fernando nos apresenta suas inquietações e desejos. Pela lente, ele conta essas histórias para Alice, que responde em poses, gestos e desafios. Nas fotos impressas os dois convidam Gus a se juntar à conversa. Ele entra cheio de argumentos em forma de cores, riscos e palavras. A partir daí o que se deu foi um bate-papo. Uma troca de idéias visual. Um diálogo gráfico. A cada traço ou pincelada, a foto respondia. Gus sabia o que Fernando e Alice estavam dizendo e retrucava com um punhado de dourado ou concordava com palavras que apareciam em negro ou vermelho. O que se percebe nesse trabalho é que existe uma grande vontade de fazer junto, de criar a várias mãos, de entender os limites do outro e conhecer os seus próprios. Uma capacidade de acreditar no outro e dar espaço para suas histórias. Quando olhamos para o conjunto da obra, estão ali os seus heróis e seus vilões, seus caminhos e seus desvios, seus amores e seus medos. Estão ali, Gus, Alice e Fernando. Às vezes conversando, às vezes discutindo. Mas estão ali, contando suas histórias. 




Cartas para o futuro
ANAURELINO BARROS NETO 
ABERTURA 15/08/2018, às 19:00   VISITAÇÃO ATÉ 14/09/2018. SALA NEGRA DO IAB 
A exposição Cartas para o Futuro de Anaurelino Barros Neto na Galeria Espaço IAB apresenta-se como um desdobramento da exposição Anthropos, realizada pelo artista NA Galeria Duque, vizinha ao IAB, no ano de 2017. Seu trabalho procura instigar o visitante e interagir com “documentos deixados para as futuras civilizações”, caso a nossa deixe de existir. Nessa perspectiva, a série Anthropos busca fazer uma análise da origem do processo civilizatório do Homem, através de diversos trabalhos em técnica mista sobre papéis colados rasgados e telas, se utilizando de distintos materiais como tinta acrílica, folha de ouro e pastel.


NA SALA NEGRA
MAL PASSADO  Diane Sbardelotto
ABERTURA 16/05/2018, às 19:00   VISITAÇÃO ATÉ 15/06/2018
Mal passado busca produzir uma sutura visual e conceitual de pano-palavra-carne por máquinas com participação de mão humana: de costurar, de escrever, de moer. Panos que já não servem para moldes de roupas, roupas moldadas-cedidas aos corpos, corpos que não cabem em nomes, formam uma trama têxtil, textual, carnal, em uma exposição. O tecido é matéria dobrável não inspecionada, trabalhada nas agulhas, nas teclas, nas lâminas, dias a fio, entre fios, a perder o fio, na infinidade de cortes. Etimologicamente, texto quer dizer tecido. Uma palavra pode dizer carne. Mas o que pode o verbo encarnado? O texto incorporado? Antes que a fala seja carneada o sugo da língua mancha a roupa. Em pouco tempo, o mal passado quase queima. O não passado desengoma, franze a testa. O futuro ficou tão velho, que voltou, vincado, remoído. O tempo é verbal, mas nem sempre indica ação. A palavra tira sangue. A gente não tira mais a roupa. Alguma coisa mal passou e já continua: quase viva, quase morta, quase crua.




NA SALA ANEXA
PEQUENO BRONZE DA AEERGS
Vasco Prado, Xico Stockinger, Guma, André Azambuja, André Venzon, Ana Homrich, Arminda Lopes, Bruno Segalla Filho, Caé Braga, Che Kalika, Cláudia Piccinini, Débora Irion, George Pinto, Helio Fróes, Henrique Radomsky, Jamil Fraga, Lucas Strey, Marcos Strey, Mario Cladera, Mariza Fischer, Márcia Bianchini, Neca Lahm, Paulo Amaral, Paulo Corrêa, Sobral, Sônia Seibel, Soraya Girotto e Ubiratan Fernandes.
ABERTURA 16/05/2018, às 19:00   VISITAÇÃO ATÉ 15/06/2018
A palavra bronze vem do persa biring (cobre), com origem que se refere às ligas de cobre e estanho. Em bronze foram feitas as primeiras ferramentas metálicas inventadas pela humanidade, sendo depois também usado na produção de objetos utilitários e obras de arte. Trata-se de material que, quando polido, chega a uma tonalidade amarelo-ouro, e ao envelhecer se transforma em um verde escuro característico. Sua popularidade nas artes visuais atravessa gerações em função de ser bastante durável, e essa permanência se deve à grande resistência mecânica e à baixa corrosão atmosférica da liga. O encanto dos escultores com o bronze é muito antigo, com motivação provavelmente oriunda da celeridade da fundição e o consequente retorno visual imediato ao se ter a obra pronta logo que resfriada. Também vale destacar as variadas possibilidades de acabamento que o material permite, mediante desbaste, polimento e aplicação de pátinas que propiciam diversas aparências ao objeto final. A exposição PEQUENO BRONZE é realizada anualmente nesse contexto, e tem por objetivo visibilizar a produção contemporânea de artistas que desenvolvem obras fundidas em bronze no Rio Grande do Sul. Para essa edição na Galeria Espaço IAB, a AEERGS reuniu 28 obras de escultores com atuação no cenário gaúcho que realizaram trabalhos em bronze, buscando assim demonstrar a diversidade dessa produção, bem como estimular as novas gerações a desenvolverem distintos olhares sobre a fundição e suas possibilidades.




NA SALA DO ARCO
COTIDIANO REVISITADO  Letícia Durlo e Carolina Arreguy
ABERTURA 16/05/2018, às 19:00   VISITAÇÃO ATÉ 15/06/2018
Imaginar a cidade requer, em primeira instância, percebê-la tal qual se apresenta, para, num segundo momento recriá-la conforme a imaginação que cada um permitir. Assim, o imaginário urbano trata-se de registros vividos, experiências urbanas, de vivências distintas sobre um mesmo espaço. Quantas vezes percorremos um caminho sem percebê-lo de fato? Quantas vezes o cotidiano é automatizado e, por isso, banalizado? É possível revisitar um espaço como se fosse a primeira vez? Com o objetivo de evidenciar que o processo de perceber vai além de olhar e/ou ver, mas sim - de maneira lenta - assimilar e conscientizar-se do espaço como extensão de si, a exposição busca instigar e aguçar - através da fotografia e colagem - o olhar do observador para o espaço citadino, revelando algumas sutilezas que, sob diferentes perspectivas, mostram-se como num jogo dos sete erros urbano.




NA ÁREA EXTERNA
TORSO DE JOVEM  Jamil Fraga
ABERTURA 16/05/2018, às 19:00   VISITAÇÃO ATÉ 15/06/2018
Jamil Fraga é escultor e fundidor. Trabalhou e estudou com Vasco Prado e Zoravia Bettiol. Seu trabalho ganhou destaque ainda na década de 1980, realizando exposições individuais e participando de mostras coletivas em outros estados e no exterior. Ao longo da trajetória, participou e venceu diversos concursos de artes visuais. Atualmente tem como foco de atuação a produção de obras de arte de grande porte para espaços públicos, mantendo atelier na zona sul de Porto Alegre. Na Galeria Espaço IAB, Jamil apresenta obra que dialoga com o antigo Solar do Conde de Porto Alegre, em sintonia com o ambiente construído e fazendo referência à Lei das Obras de Arte em Edificios - Lei 10036/06.